Ceni explica mudanças em Curitiba e diz que campeonato está aberto
Créditos: Alexandre Vidal / Flamengo
A derrota do Flamengo para o Athletico, neste domingo (24), em Curitiba, pode ter arruinado os planos do clube no Brasileirão 2020/21. O rubro-negro desperdiçou a chance de assumir a segunda colocação e ainda viu o Internacional abrir 7 pontos de vantagem na tabela. Apesar de restar 7 jogos para o final, Rogério Ceni ainda acredita na possibilidade do título ir para a Gávea, devido aos confrontos diretos na tabela.
“Conseguimos vencer o Goiás e o Palmeiras. Com uma vitória hoje estaríamos bem colocados para a disputa futura. Continuamos sete pontos atrás do Inter. Temos esse jogo atrasado contra o Grêmio, e vamos poder fazer uma análise melhor quando tivermos igualado o número de partidas. Vamos saber a distância real e as chances. Ainda temos confrontos com Inter. Confronto está aberto. Vamos trabalhar em busca de chegar contra o Inter com chances de igualar e na última rodada, contra o São Paulo, tentar buscar o título”, afirmou o técnico do Flamengo.
O jogo atrasado diante do Grêmio que o técnico se refere acontece na próxima quinta-feira (28), às 20h, em Porto Alegre, na Arena do Grêmio. Se vencer, o rubro-negro chegará aos mesmos 58 pontos do São Paulo, mas ultrapassará o rival paulista pelo número de vitórias, assumindo a vice-liderança da competição. Nessa perspectiva, os cariocas ficariam a 4 pontos do Inter, atual líder.
No duelo deste domingo, em Curitiba, o Fla voltou a encontrar dificuldades na construção de jogadas e foi castigado nos contra-ataques. Rogério explicou os erros durante os gols do Athletico. “Primeiro um erro de posicionamento durante o cruzamento do Nikão. Deixamos o jogador do Athletico chegar livre para finalizar. No segundo, deveríamos ter girado a bola pelo lado e não forçar pelo meio. Eles recuperaram a bola e fizeram o gol”, falou.
Apesar de precisar da vitória, o treinador não optou por formar uma dupla no ataque do Flamengo, colocando Pedro atuando ao lado de Gabigol. Porém, minutos depois colocou o jovem Rodrigo Muniz na equipe, para tentar ganhar volume no setor, repetindo a escolha do jogo contra o Ceará no Maracanã. Segundo Ceni, a opção pelo garoto está relacionada ao poder de recomposição.
“O problema é que Pedro e Gabriel posso colocar os dois juntos, mas não tenho a recomposição. O jogo é em duas partes. Quando você tem a bola atacando e quando perde na recomposição. Os dois se esforçam, mas não são marcadores. Já o Muniz chega na área, tem o jogo aéreo, mas também consegue fazer um lado do campo, para minimizarmos também a chance de sofrer gols. Essa é a maior dificuldade. Gabriel e Pedro não fazem lado. O Muniz consegue fazer a recomposição lateral”, explicou.
Ao perceber que deixaria o gramado, Gabigol não gostou e reclamou. Ceni explicou a situação. “O Gabriel saiu reclamando porque deu muitas opções, mas não recebeu as bolas. Dei razão a ele. Nós realmente tivemos chances, tanto com Vitinho, Everton, mas essa bola não chegou. Depois nós optamos por um jogador mais de referência: o Pedro”.
A saída de Arrascaeta também gerou revolta nos torcedores que usaram as redes sociais para cornetar o treinador, mas ele não se intimidou. “No último jogo, o Arrascaeta pediu para sair porque estava com cansaço na coxa. Ele ficou dois dias sem treinar. Vem jogando todos os jogos. Hoje saiu no minuto 80. Eles cansam, se desgastam, precisam marcar pressão”, afirmou.
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Jornalista, apaixonado por esportes e pela cultura fantástica do futebol. Trabalhou na TV Pajuçara (afiliada da Record em Alagoas), no Jornal Gazeta de Alagoas e no Portal Gazetaweb. Atualmente é repórter do Portal Esporte Alagoano e do programa No Próximo Bloco. Siga nas redes sociais -> Instagram: @isaac_siimoes; Twitter: @Isaac_Siimoes e Facebook: Isaac Simões.
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