Turno e returno: Palmeiras atropela rival e fecha Brasileirão-2020 com 100% em Dérbis
Créditos: Todo passeio no parque merece uma foto: Palmeiras sobrou no dérbi desta segunda-feira (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Foi lá e foi aqui, no turno e no returno: numa atuação memorável, o Palmeiras goleou o Corinthians por 4 a 0 nesta segunda-feira à noite, no Allianz Parque, manteve as chances de conquistar o Brasileirão e conseguiu um feito relativamente raro: vencer o coirmão nos dois turnos do campeonato – no primeiro turno tínhamos feito 2 a 0 na Arena Neoquímica, gols de Luiz Adriano e Gabriel Verón.
Pra se ter uma ideia, foi apenas a terceira vez no Brasileirão de pontos corridos que isso acontece. As outras vezes foram em anos bem simbólicos: em 2007, foram duas vitórias por 1 a 0 no Morumbi com gols de zagueiros (Dininho no primeiro turno, Nen no segundo) que ajudaram a empurrar o rival para a Série B; em 2016, 1 a 0 no Allianz (gol de Cleiton Xavier) e 2 a 0 em Itaquera (Moisés e Mina), resultados fundamentais para a conquista do título.
E pouca gente poderia imaginar que isso aconteceria, porque o jogo começou bem equilibrado: debaixo de chuva forte. O rival, embalado pelos bons resultados recentes, saiu para o jogo e não ficou só esperando o Palmeiras, dando alguns sustos em jogadas pelo alto – nosso calcanhar de Aquiles nos últimos jogos.
O Palmeiras começou a arriscar mais e abriu o placar aos 34 minutos: Willian ganhou dividida e achou Raphael Veiga livre na área. O meia só bateu de primeira, colocado, no cantinho de Cássio. A vantagem fez o time se soltar e o segundo gol saiu no fim do primeiro tempo: Willian recebeu passe em profundidade e deixou para Luiz Adriano marcar. O bandeira anuldandou o impedimento, mas o VAR corrigiu o erro e validou o gol.
No segundo tempo, o Palmeiras nem deu chance para o rival se animar e ensaiar uma reação, marcando o terceiro gol logo aos 3 minutos: Luiz Adriano recebeu passee deixou de calcanhar para Raphael Veiga, que fuzilou da entrada da área.
O quarto gol sairia aos 19 minutos, com Viña, após passe de Luan, mas o bandeira anulou por impedimento do zagueiro; mas, no minuto seguinte, o ex-palmeirense Gabriel Girotto nos entregou a goleada: deu um chute sem direção para trás na direção de Luiz Adriano; Cássio saiu para tentar cobrir, mas o nosso camisa 10 chegou antes na dividida e mandou para o gol vazio.
O mesmo Gabriel ainda seria expulso logo depois por um tapão em Gabriel Menino. Abel Ferreira trocou alguns jogadores e promoveu a estreia do garoto Pedro Acácio, mais uma revelação da base, que em seu primeiro toque na bola como profissional encontrou Breno Lopes nas costas da defesa para fazer o que seria o quinto gol – anulado por causa de um novo impedimento.
Poderia até ter sido mais, mas o 4 a 0 ficou de ótimo tamanho. Um massacre que recordaremos por muitos anos, “lembra aqueles 4 a 0 numa segunda-feira em 2021?”. E sem muito tempo para celebra: quinta tem mais, contra o Flamengo, em Brasília. Ser palmeirense é bom demais, meus amigos.
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Professor, jornalista, pai do Davi. 42 anos, palmeirense desde os 5. Cresci na fila, vi os títulos da era Parmalat, os dois rebaixamentos e a atual reconstrução. Gosto de contar histórias e de cornetar com parcimônia. Twitter: @cesarotti
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