Boca Juniors e as tradicionais ajudas da arbitragem
Créditos: Divulgação VAR Conmebol
REDAÇÃO – Exclusivo
@atrasdogol
Já não é mais novidade. Time brasileiro chegando nas fases finais da Libertadores e certamente, a Conmebol vai agir para ajudar o Club Atlético Boca Juniors em prejuízo as equipes brasileiras.
Maurício Macri, ex presidente do Boca e da Argentina, foi condecorado em 2018 recebendo a “Ordem de Honra do Futebol Sul-americano” , condecoração máxima da Conmebol.
Quem é Maurício Macri?
Ex presidente do Boca Juniors em 2001, Macri foi acusado de participar de um esquema fraudulento, dentro de seu próprio clube, na aquisição de um sistema de câmeras para a mítica La Bombonera. O processo não deu em nada e há fortes suspeitas que pessoas de dentro da justiça, atrasaram a causa para não prejudicar Macri , que na época, concorreria a prefeitura de Buenos Aires.
Esse personagem é conhecido por figurar no escândalo dos Panamá Papers (Possuía contas não declaradas em um paraíso fiscal sendo Presidente da República) e também, no maior escândalo da história do futebol, o FIFAGATE. Apesar de ter seu nome citado inúmeras vezes, conseguiu sair impune de ambos.
Alejandro Burzaco, investigado pela justiça americana, é um dos proprietários da empresa Torneos y Competencias “TyC” junto ao grupo Clarin (Grupo de mídia beneficiado por Mauricío Macri em seu primeiro dia na Presidência com a alteração da lei de meios de comunicações). O irmão de Alejandro, Eugenio Burzaco, foi chefe da Polícia Metropolitana durante a gestão de Macri a frente da prefeitura de Buenos Aires e se transformou logo após o fim de seu governo em “homem de consulta em matéria de segurança” de Mauricio Macri.
A investigação sobre Burzaco levou a prisão os homens fortes do futebol sul-americano, Eugenio Figueredo ex presidente Conmebol, o brasileiro José Maria Marin ex presidente da CBF e Nicolás Leoz (ficou em prisão domiciliar pela idade – ex presidente da Conmebol ) . A ajuda no campo seria apenas coincidência?
Brasileiros prejudicados
Santos, Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Fluminense e Cruzeiro já sentiram a força do Boca Juniors nos bastidores.
Lembraremos cada um desses jogos.
O torcedor palmeirense não consegue esquecer a atuação desastrosa de Ubaldo Aquino no jogo de ida da semi final da Libertadores de 2001. Aquino inventou um pênalti de Alexandre e não deu um pênalti claro sofrido por Fernando em uma saída desastrosa do arqueiro colombiano Oscar Córdoba.
O Grêmio foi a próxima vítima. Jorge Larrionda não marcou um impedimento claro de Palermo no primeiro gol da equipe xeneize, desestabilizando o tricolor por todo o jogo. Placar final : vitória argentina por 3×0 em La Bombonera na final de 2007.
De roubo em roubo chegou a vez do Tricolor das Laranjeiras sofrer contra os hermanos, em 2012 José Buitrago não marcou um pênalti claro para o Fluminense. Uma bola na mão de Roncaglia que foi vista por todo o estádio menos pelo trio de arbitragem, placar final Boca 1 a 0.
Muda-se o ano, mas a história se repete. Pergunte a qualquer torcedor do Corinthians se conhece o nome Carlos Amarilla e não se surpreenda com a resposta. Mas afinal quem é Carlos Amarilla?
Amarilla em 2013 operou o Timão em pleno Pacaembu, não dando um gol legal e deixando de marcar um pênalti claríssimo para a equipe de Parque São Jorge. O resultado? Empate no Pacaembu e o Boca classificado.
As façanhas da equipe Azul e Ouro tão conhecida e respeitada no continente, não param em Amarilla. Em 2018 a vítima da vez seria o Cruzeiro, o arbitro paraguaio Eber Aquino (filho de Ubaldo Aquino o arbitro de 2001 do jogo do Palmeiras), expulsou Dedé em um lance normal e não satisfeito, anulou um gol legal de Barcos.
O escândalo da vez é o pênalti claro sofrido por Marinho . A imprensa brasileira berra, o Santos reclama, mas o fato é que mais uma vez uma equipe brasileira é roubada na Argentina e a CBF não move um dedo contra isso. Somos os bobos do continente, o faz me rir, nunca acontece nada e amanhã, todos esquecerão, o Boca seguirá colecionando Taças e a mística da Bombonera seguirá intacta.
O Brasil é o principal responsável pelo faturamento da Conmebol, pagando a maior parte dos direitos de transmissão da Copa Libertadores. Somos o único país obrigado a pagar por um Pay per view da Conmebol inventado de última hora ou seja, somos os bobos que pagam a festa dos outros. Somos roubados e saímos quietos, pois a CBF e os clubes brasileiros não fazem nada para, se quer, tentar reverter tal situação; afinal como tudo que envolve o Boca Juniors e Macri , torna-se uma “coincidência”. Que siga o baile regado a Fernet, logo aparecerá o próximo bobo e o obelisco se pintará de Azul e Ouro para a alegria do povo Xeneize.
E os brasileiros? “Brasil decime que se siente!”
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Redação
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