Para a Chape, 2020 encerra da pior maneira
Créditos: Foto: Márcio Cunha/Chapecoense
Todo torcedor de “time pequeno” conhece as pessoas envolvidas no funcionamento do time. Pode não ser um amigo próximo, uma pessoa do seu círculo social, mas o torcedor sabe quem é aquele dirigente, aquele funcionário, aquele personagem antigo que sempre esteve ali. A história do futebol grava. Quando o time passa por uma crise e se recupera, mesmo que “à sua maneira”, geralmente o torcedor vai saber exatamente quem foram os responsáveis por organizar a bagunça e fazer o time seguir.
Aliás, dependendo do local, o torcedor acaba conhecendo até os nomes dos apoiadores que queriam ficar pianinhos, sem aparecer — mas os feitos gigantes sempre vêm à tona.
Com a Chape foi sempre assim. Quem estendeu a mão para ajudar a recolocar a casa em ordem, sempre terá seus louros na história.
O presidente da Chapecoense, Paulo Ricardo Magro, nos deixou nesta quarta-feira (30). Lutou bravamente contra a Covid-19 e, com toda a tristeza que me cabe dizer, se tornou mais uma vítima dessa doença imprevisível que vem mudando toda a dinâmica do mundo.
Magro foi mais um dos abnegados que esteve ao lado da Chapecoense desde os bastidores até a grande tarefa de ser presidente — deixando, inclusive, uma marca histórica na gestão do clube após o acidente de 2016. Entra, agora, para a galera de presidentes eternos, e terá para sempre seu nome lembrado em meio aos bravos que mantiveram acesa a chama do sonho alviverde.
Ganhou a Chape em poder contar com um gestor do mais alto gabarito. Agora, ganha a eternidade, e a nossa profunda gratidão. Fique com Deus, Presidente!
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Chapecoense, jornalista, sou fã das histórias do futebol e me empolgo fácil com qualquer bola na rede. Precisei sair da Arena Condá para enxergar a Arena Condá, e tá tudo bem.
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