Neymar escancara pobreza de espirito de uma geração de ídolos inúteis
Créditos: Reprodução da internet
Trágico e devastador, o ano de 2020 terminará sem surpresas. Ao menos no que diz respeito ao réveillon de Neymar e os famigerados ‘parças’.
Contundido, o jogador obteve autorização do então treinador do Paris Saint-German, Thomaz Tuchel, para antecipar um curto período de férias.
Logo, desembarcou no Brasil.
País que, assolado pelo que já se desenha como uma segunda onda do novo coronovírus, sequer parece ter assimilado a primeira, tamanha a incompetência e falta de sensibilidade de seu governo.
Na programação do craque, o de sempre: muita badalação.
Afinal, por que se preservar, demonstrando assim solidariedade ao sofrimento das quase 200 mil famílias que choram as perdas de entes queridos?
Tal postura seria digna dos grandes, algo que um ainda imaturo Neymar, desde o início de sua estrondosa trajetória, sempre demonstrou ser apenas com a bola nos pés.
Programado para receber cerca de 500 convidados, o “show da virada” do camisa 10 da seleção deve durar dias e contará com alguns dos artistas mais renomados do momento.
Sem dúvidas, um evento que tem tudo para ser contagiante – com o perdão do trocadilho.
Muitos dirão que o eterno menino da Vila tem esse direito. Outros tantos, que as festas e aglomerações correm soltas em todo território brasileiro há algum tempo.
Sim, é verdade.
Nesta pandemia, a ignorância de um povo que nas eleições de 2018 já dava mostras do seu enorme potencial ficou ainda mais evidente.
Porém, Neymar deveria ser conhecedor do peso de sua responsabilidade. Não somente Neymar, como também outras “personalidades” que, por mais vazias e irrelevantes que possam ser, exercem hoje considerável influência sobre os jovens, especialmente nas redes sociais.
Definitivamente, essa gente precisa entender que, quando não acompanhadas de ações efetivas, palavras lançadas ao ‘universo digital’ são apenas palavras.
É necessário que a postura acompanhe o discurso.
Mas convenhamos, esperar atitudes nobres e inspiradoras de acéfalos que vivem sob bolhas e fazem fortunas às custas de uma sociedade alienada é querer demais.
Saudosista do tipo convicto, sinto falta dos tempos em que a relevância das pessoas não era medida por likes e seguidores.
De mal a pior no quesito referências, o brasileiro segue curtindo quem nada acrescenta.
Nos faltam cabeças pensantes.
Que saudade, Dr. Sócrates!
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Jornalista graduado pelo Instituto de Educação Superior de Brasília — IESB (2015), amante do esporte bretão, seguidor do alvinegro de Parque São Jorge e um colecionador de experiências que só as arquibancadas são capazes de proporcionar.
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tá de sacanagem o neymar não fez 5% das merdas que o Sócrates fez morreu de sirrose
tá de sacanagem o neymar não fez 5% das merdas que o Sócrates fez.
😂😂😂😂😂😂😂