Os exames toxicológicos de Diego Armando Maradona não detectaram a presença de substâncias entorpecentes como álcool ou drogas ilegais, segundo divulgado na noite desta terça-feira (22). A autópsia do ídolo argentino, apontou para medicamentos psicofármacos, normalmente usados no tratamento de ansiedade e depressão.

Maradona morreu no último 25 de novembro, uma semana depois, no dia 2 de dezembro, se iniciou a autópsia em La Plata. A conclusão apontou como consequência, um “edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada”, além disso se descobriu em seu coração, uma “cardiomiopatia dilatada”.

Possível negligência médica

O coração de Diego pesava o dobro de um normal, cerca de 503 gramas, conforme divulgado no início das investigações. Com base nesta informação, chamou atenção dos investigadores não ter sido encontrado nenhuma substância de combate a cardiopatia.

“É tão importante o que apareceu com o oque não surgiu nessas análises de laboratório. À primeira vista, confirmam que davam psicofármacos para Maradona, mas nenhum medicamento para combater sua cardiopatia” declarou um dos responsáveis pela autópsia.

O investigador ouvido pela agência “Télam”, foi enfático ao afirmar que alguns dos psicofármacos registrados no exame de Maradona produzem arritmia, o que não convém a um paciente com um problema cardíaco como a que apresentava o ex-jogador.

Horas antes da divulgação do resultado dos exames, Giannina, uma das filhas de Maradona, fez duros comentários em sua conta do Twitter e acusa novamente o ex-médico de seu pai, Leopoldo Luque. VEJA

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