No dia 2 de dezembro de 1720, a Capitania de Minas Gerais era desmembrada. Minas é tomada por uma imensidão de morros e montanhas, um mar de terra sem fim no horizonte. E foi em meio a essa terra irregular que nasceu nossa maior paixão, o Galo.

Dos garotos de elite que se juntaram no Parque Municipal para fundar um clube de futebol ao mais pobre e desfavorecido que foi afastado de ver seu time, todos eles têm uma coisa em comum. Muitos atleticanos resumem esse sentimento a ‘paixão’, mas é muito mais do que isso. É algo que corre em nossas veias, que transborda nossa alma. Que é irracional sendo racional. Como fogo que consome por dentro. Não tem controle, só é.

E nada combina mais com Minas Gerais do que o futebol. O que seria aquele jogo na Geral do Mineirão no domingo à tarde sem o tropeiro? O que seria aquela festa em 2013 sem a Praça Sete? Ou da campanha da Copa do Brasil de 2014 sem o jeito ‘come quieto’ mineiro de ser?

O Atlético carrega o nome de Minas em seu próprio nome. Faz parte da nossa identidade. Nossos hermanos do cone sul nos chamam de Mineiros. Isso nos representa. Somos entranhados nessas montanhas, nessas terras.

Nada mais a nossa cara do que tomar um cafezin com pão de queijo de manhã batendo aquele papo sobre futebol com qualquer desconhecido. Ou então tomar uma cachacinha com os amigos vendo jogo enquanto come aquele torresmin. Ser mineiro é bão demais! Ser atleticano, melhor ainda!