Um gol logo no começo do jogo e um pênalti no término do 1º tempo eram sinais de que a maré de azar do Figueirense viraria. Ledo engano! Diego Gonçalves perdeu a penalidade e, no 2º tempo, o Sampaio Corrêa virou a partida aos 48 minutos.

Uma porrada que o alvinegro não merecia, nem esperava!

Com dois jogos à frente do time, o técnico Jorginho já conseguiu dar nova cara ao Figueirense. Agora, há intensidade (em alguns momentos), esperança de algo interessante pelas laterais e até gente que parece saber fazer gol e armar uma jogada dignamente, caso de Lucas Barcelos, ontem, e Léo Arthur, diante do Cruzeiro.

Mas faltam elenco, preparo físico, qualidade, departamento médico.

Aos poucos, o torcedor começa a ter esperança de dias melhores, talvez um alento de que pior não vai ficar. Agora, resta conquistar os resultados, pois a tabela mostra que a distância para o 16º colocado aumenta a cada rodada. Não sei se Jorginho conseguirá o milagre da salvação mas, sem ele no comando, além de novas contratações, a chance era zero. Hoje, segundo os matemáticos, é menos de 10%.

Há, no entanto, luz no fim do túnel. Espero que não seja um trem descarrilhado.